Anna Julia Cooper

Fonte: FeministWiki

Anna Julia Cooper nasceu em 10 de agosto de 1858, na Carolina do Norte, filha de Hannah Stanley Haywood e do homem branco que era seu dono.[1] Ela se matriculou numa escola para escravos libertados e destacou-se como estudante. Aos dez anos de idade ensinava matemática em meio-período. Ela observou que seus colegas do sexo masculino eram encorajados a buscar assuntos mais complexos para estudo, o que não ocorria com as estudantes.[2]

Anna casou-se com George Cooper, um colega de classe. O casamento ocorreu em 1877, mas ele faleceu dois anos depois. Após sua morte, Anna foi ao Oberlin College em Ohio e lá se graduou, obtendo um bacharelado em matemática e, em seguida, um título de mestre em matemática em 1888. Ela se tornou professora na M Street High School, em Washington, D.C., onde ensinou matemática, ciências e latim. Em 1902 tornou-se diretora. Ela colocou ênfase em cursos preparatórios para a universidade e mais estudantes foram aceitos em universidades da Ivy League sob sua direção. O Conselho de Educação recusou a renovação de seu contrato para o ano escolar de 1905-1906, então ela passou a ensinar da Lincoln University, uma universidade historicamente negra do Missouri. Ela foi recontratada pelo colégio M Street em 1910, onde continuou a lecionar até 1930, quando tornou-se presidente da Frelinghusen University para adultos que trabalham, até 1941. Ela também terminou uma tese de doutorado, que foi escrita em francês e cujo tema foi a escravidão.

Nos anos 1890 tornou-se oradora pública e ativista pela educação das pessoas negras. Ela discursou tanto na National Conference of Colored Women de 1895 quanto na primeira Pan-African Conference, em 1900.

Ela também cuidou de duas crianças orfãs e adotou outras cinco crianças. Aos 105 anos de idade, faleceu durante o sono.

References