Andrea Dworkin

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Andrea Dworkin (26 de setembro de 1946-2005) foi uma feminista radical e escritora. Ela era contra a pornografia e muitos de seus pontos de vista tem sido mal-interpretados.

Biografia

Dworkin nasceu em 26 de setembro de 1946 em Nova Jérsei. Ela frequentemente ficava sob os cuidados de parentes, por causa dos problemas cardíacos de sua mãe. Seu pai era socialista. Dworkin frequentou a Universidade Bennington. Ela protestou contra a guerra no Vietnã, foi presa e submetida a uma pesquisa de cavidades corporais traumática. Ela contou a jornais sobre o abuso e a prisão foi fechada, mas seus pais deserdaram-na.

Depois disso, ela se mudou para a Grécia, onde se tornou uma prostituta. Após um ano na Grécia, ela voltou para a universidade e completou seu bacharelado em 1968. Ela se mudou para o exterior e se casou com um holandês que começou a abusá-la. Dworkin tentou obter ajuda, mas ninguém a prestava auxílio. Ela fugiu de seu marido até que uma amiga ajudou-a a voltar aos Estados Unidos. Uma vez de volta, ela se divorciou de seu marido. Dworkin publicou seu primeiro livro, ''Woman Hating'', aos 27 anos. Muitas pessoas afirmaram que ela era contra os homens, mas ela negou isso.

Dworkin continuou a escrever até não conseguir mais, por causa de sua doença. Ela morreu durante o sono em 2005, aos 58 anos de idade.[1]

Ativismo

Dworkin escreveu muitos livros sobre a teoria feminista radical que são discutidos até hoje. Vários de seus livros foram publicados por editoras britânicas porque empresas estadunidenses consideravam-na muito radical.

Linda Marchiano (Lovelace) tentou processar as pessoas responsáveis pelos seus filmes por ter sido coagida a atuar na pornografia. Dworkin pediu que Catharine MacKinnon ajudasse Marchiano, mas não havia leis para apoiar o seu caso. Um decreto que permitiria que pessoas processarem produtores de pornografia foi esboçado e apoiado por feministas radicais e conservadores, mas outros grupos feministas argumentaram que isso obstruiria o direito das mulheres de explorarem a própria sexualidade. Algumas cidades dos Estados Unidos adotaram esse decreto, mas a corte suprema desse país considerou-o inconstitucional.

Referências