TERF: diferenças entre revisões

4 bytes adicionados ,  29 de fevereiro de 2020
m
Consertar referência para artigo do The Guardian
(Término da tradução da página e adição de link para a página em inglês)
m (Consertar referência para artigo do The Guardian)
Linha 45: Linha 45:
</youtube>
</youtube>


Em setembro de 2017, um grupo de feministas quis marcar uma reunião para discutir as mudanças propostas pelo [https://www.feministcurrent.com/2018/09/14/never-mind-reforming-gender-recognition-act-theres-no-need-gender-recognition-certificates/ Gender Recognition Act] (GRA), na biblioteca comunitária [https://newxlearning.org/ New Cross Learning] de Londres. A biblioteca teve de cancelar o evento após o assédio de ativistas transgênero. As organizadoras da reunião decidiram encontrar-se na Speakers' Corner, antes de ir ao novo local da reunião, que não havia sido anunciado de forma a protegê-lo de assédio. Na Speakers' Corner, elas foram recebidas por um grupo de ativistas transgênero gritando frases como "when TERFs attack, we fight back" ("quando TERFs atacam, nós revidamos", em inglês). Maria MacLachlan, que estava filmando os protestantes com a sua câmera digital, foi atacada por uma pessoa vinda do grupo de ativistas trans e que então tentou tomar a sua câmera. Após não ter sucesso, o atacante correu para trás de seus amigos, e MacLachlan tentou aproximar-se do grupo para filmar o seu rosto com a câmera. Vários dos ativistas começaram a agredi-la nesse momento. Um dos agressores, que após o evento revelou-se ser Tara Wolf, foi acusado de agressão física. Anteriormente ao evento, ele havia postado que queria "f*der com algumas terfs" em uma rede social. Esse evento pode ser considerado como um marco do ódio crescente que ativistas transgênero demonstram contra feministas, já que nenhuma outra agressão havia sido documentada claramente com relação à ofensa "TERF", e o evento ganhou atenção generalizada nas notícias, sendo coberto pelo The Guardian,<ref name=standard/> The New Statesman,<ref name=statesman1/><ref name=statesman2/> The Telegraph,<ref name=telegraph/> The Times,<ref name=times1/><ref name=times2/> The Evening Standard,<ref name=standard/> e pelo Daily Mail.<ref name=dailymail/> Foi também, é claro, coberto pelo Feminist Current.<ref name=fc1/><ref name=fc2/> Como resultado do evento, muitos ativistas transgênero defenderam e até mesmo celebraram a agressão, levando Meghan Murphy a publicar o texto [https://www.feministcurrent.com/2017/09/21/terf-isnt-slur-hate-speech/ '''TERF' isn't just a slur, it's hate speech''] ("TERF não é só uma ofensa, é discurso de ódio"). Algumas publicações, ao defender os ativistas transgênero, tentaram alegar que o agressor estava na verdade agindo em legítima defesa, e tentaram provar essa alegação através do ''upload'' de cortes cuidadosamente editados da gravação mostrando a agressão,<ref name=planettrans/> ou descrevendo a agressão como "revidando contra ''bullies''" que "provocaram" os ativistas transgênero (ao terem opiniões das quais estes não gostaram, presumivelmente).<ref name=queerness/>
Em setembro de 2017, um grupo de feministas quis marcar uma reunião para discutir as mudanças propostas pelo [https://www.feministcurrent.com/2018/09/14/never-mind-reforming-gender-recognition-act-theres-no-need-gender-recognition-certificates/ Gender Recognition Act] (GRA), na biblioteca comunitária [https://newxlearning.org/ New Cross Learning] de Londres. A biblioteca teve de cancelar o evento após o assédio de ativistas transgênero. As organizadoras da reunião decidiram encontrar-se na Speakers' Corner, antes de ir ao novo local da reunião, que não havia sido anunciado de forma a protegê-lo de assédio. Na Speakers' Corner, elas foram recebidas por um grupo de ativistas transgênero gritando frases como "when TERFs attack, we fight back" ("quando TERFs atacam, nós revidamos", em inglês). Maria MacLachlan, que estava filmando os protestantes com a sua câmera digital, foi atacada por uma pessoa vinda do grupo de ativistas trans e que então tentou tomar a sua câmera. Após não ter sucesso, o atacante correu para trás de seus amigos, e MacLachlan tentou aproximar-se do grupo para filmar o seu rosto com a câmera. Vários dos ativistas começaram a agredi-la nesse momento. Um dos agressores, que após o evento revelou-se ser Tara Wolf, foi acusado de agressão física. Anteriormente ao evento, ele havia postado que queria "f*der com algumas terfs" em uma rede social. Esse evento pode ser considerado como um marco do ódio crescente que ativistas transgênero demonstram contra feministas, já que nenhuma outra agressão havia sido documentada claramente com relação à ofensa "TERF", e o evento ganhou atenção generalizada nas notícias, sendo coberto pelo The Guardian,<ref name=guardian/> The New Statesman,<ref name=statesman1/><ref name=statesman2/> The Telegraph,<ref name=telegraph/> The Times,<ref name=times1/><ref name=times2/> The Evening Standard,<ref name=standard/> e pelo The Daily Mail.<ref name=dailymail/> Foi também, é claro, coberto pelo Feminist Current.<ref name=fc1/><ref name=fc2/> Como resultado do evento, muitos ativistas transgênero defenderam e até mesmo celebraram a agressão, levando Meghan Murphy a publicar o texto [https://www.feministcurrent.com/2017/09/21/terf-isnt-slur-hate-speech/ '''TERF' isn't just a slur, it's hate speech''] ("TERF não é só uma ofensa, é discurso de ódio"). Algumas publicações, ao defender os ativistas transgênero, tentaram alegar que o agressor estava na verdade agindo em legítima defesa, e tentaram provar essa alegação através do ''upload'' de cortes cuidadosamente editados da gravação mostrando a agressão,<ref name=planettrans/> ou descrevendo a agressão como "revidando contra ''bullies''" que "provocaram" os ativistas transgênero (ao terem opiniões das quais estes não gostaram, presumivelmente).<ref name=queerness/>


Em dezembro de 2018, a advogada de defesa dos direitos humanos, Prof. [[Rosa Freedman]], encontrou a porta de seu escritório coberta com urina após participar de debates relacionados às mudanças propostas ao Gender Recognition Act do Reino Unido. Ela também alegou ter sido chamada de uma "nazista" (ela é judia) que "deveria ser estuprada" (ela é uma sobrevivente de violência sexual) e de receber telefonemas abusivos anônimos.<ref name=freedman/>
Em dezembro de 2018, a advogada de defesa dos direitos humanos, Prof. [[Rosa Freedman]], encontrou a porta de seu escritório coberta com urina após participar de debates relacionados às mudanças propostas ao Gender Recognition Act do Reino Unido. Ela também alegou ter sido chamada de uma "nazista" (ela é judia) que "deveria ser estuprada" (ela é uma sobrevivente de violência sexual) e de receber telefonemas abusivos anônimos.<ref name=freedman/>
81

edições