Opressão de gênero

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Opressão de gênero é a forma sistêmica em que certos grupos são privilegiados ou desfavorecidos por causa de seu gênero. Podemos inconscientemente aderir a estereótipos de gênero nocivos e imprecisos dado que gênero é uma parte tão integral de nossa sociedade. Essas suposições sobre gênero construídas socialmente não descrevem características essenciais de homens, mulheres e pessoas fora do binário de gênero. Ainda assim, é frequentemente alegado que elas o descrevam. Isso mantém uma diferença de poder entre os gêneros que permite que certos grupos beneficiem-se (social e economicamente) à custa dos outros.

A manutenção da opressão de gênero é sistêmica e estrutural. Em outras palavras, ela resulta das práticas diárias e das suposições que não são questionadas dentro da sociedade, não necessariamente de alguns indivíduos no poder. A disseminação da opressão de gênero pode frequentemente ser sutil. Piadas populares ou comentários podem ser meios muito eficientes de espalhar e manter atitudes de gênero nocivas.

A opressão de gênero não age em isolamento. Ela se intersecciona com a discriminação baseada em raça, sexualidade, capacidades físicas, classe social, idade, histórico de encarceramento, religião, língua e estado de cidadania. A análise de qualquer uma dessas opressões por si só é insuficiente; cada uma delas reforça a outra. Por exemplo, a experiência de uma lésbica negra não é a composição da opressão de um homem negro e de uma lésbica branca. Por essas razões, o enfrentamento da opressão de gênero necessariamente envolve explorar todas as outras formas de opressão.

Ligações externas

  1. https://web.mit.edu/feminists/DiscussionGroup/articles