Sexo

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Na biologia, sexo refere-se à categorização de organismos (ou de suas partes) com relação ao papel que eles desempenham na reprodução. Quando uma espécie reproduz-se sexuadamente, ela geralmente o faz através da produção de um entre dois tipos de gameta, que se unem para formar um novo membro da espécie. Um tipo de gameta é grande e imóvel (ovo), enquanto o outro tipo é pequeno e móvel (esperma). Quando um organismo ou um órgão produz um gameta grande e imóvel, ele é chamado de fêmea. Se ele produzir gametas pequenos e móveis, é chamado de macho.

Na maior parte dos mamíferos, e em particular nos humanos, as fêmeas das espécies podem ser identificadas por possuírem dois cromossomos X, ovários, um útero e uma vagina. Os ovários produzem ovos (também chamados de óvulos), que podem ser fertilizados por um esperma para tornarem-se um zigoto. O zigoto rapidamente se divide para formar um blastocisto; ele se move através do oviduto (trompa de falópio) até o útero, onde se implanta no revestimento uterino. Além do próprio embrião, as membranas fetais e a placenta são todas formadas pelas células do blastocisto i.e., vêm do zigoto. O embrião desenvolve-se em um feto e, após isso, em um bebê, que é trazido ao mundo através do canal vaginal. Machos podem ser identificados por possuírem um cromossomo X e um cromossomo Y, testículos e um pênis. Os testículos produzem o esperma, que é ejaculado dentro da vagina durante a relação sexual, de onde ele poderá viajar até o ovo para fertilizá-lo.

Alguns transtornos podem fazer com que uma pessoa não desenvolva os órgãos sexuais típicos. O termo guarda-chuva intersexo abrange as pessoas que apresentam ambiguidade no seu sexo por causa de um desses transtornos. O termo "intersexo" é disputado, com algumas pessoas preferindo o termo Diferenças (ou Transtornos) do Desenvolvimento Sexual (em inglês, DSDs). Somente 0,018% de todos os recém-nascidos possuem genitália que é verdadeiramente ambígua, e tais bebês costumavam ter o seu sexo designado no nascimento (e é daí que esse termo se origina) baseado no "melhor palpite" dos médicos de plantão. Frequentemente essa designação incluía cirurgia - Mutilação Genital Intersexo (em inglês, IGM). Atualmente, o sexo nesses casos raros é determinado após cuidadosos testes diagnósticos, e qualquer cirurgia de redesignação normalmente não é feita antes de que o indivíduo possa fornecer consentimento informado.

Alguns sistemas legais também classificam as pessoas de acordo com sexo. De acordo com esses sistemas, o sexo legal de uma pessoa pode não corresponder ao seu sexo biológico por causa de erros na documentação ou de procedimentos legais de mudança de sexo que podem ser permitidos a pessoas transgênero ou transexuais. Alguns sistemas permitem uma categoria de terceiro sexo para aqueles que não querem ser identificados como do sexo feminino ou masculino, seja porque possuem alguma condição intersexo ou porque alegam ter uma identidade de gênero que é não-binária.

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